Escolha de conselheiro tutelar mobiliza cidade
Quase 6 mil eleitores votaram nos novos conselheiros tutelares do Município de Quixadá, neste domingo. O voto não era obrigatório, mas fizeram questão de participar
FOTO: ALEX PIMENTEL
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Número de eleitores de Quixadá que foram às urnas em eleição não obrigatória impressionou organizadores
Quixadá Embora o voto seja obrigatório só para maiores de 18 anos, na escolha de presidentes, senadores, deputados, governadores, prefeitos e vereadores, um número considerável de eleitores de Quixadá disponibilizou seu domingo para ir às urnas. Quase seis mil, na maioria pais e mães, escolheram os novos conselheiros tutelares. A eleição especial não é novidade. É realizada pela segunda vez na cidade. Mas o número de votos surpreendeu os organizadores do pleito. Representaram 11,16% do coeficiente de eleitores do Município. Segundo o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), 53.290 eleitores estão aptos a votar em Quixadá.
O processo foi o mesmo utilizado pelo TRE nas eleições políticas. As urnas eletrônicas foram instaladas nas suas sessões, como é feito no pleito oficial. Apenas o número delas foi reduzido. Foram utilizadas 26 das 173 disponíveis. Mais sessões foram agregadas em um mesmo local, para facilitar a locomoção das equipes de entrega e coleta, dos mesários e fiscais. Todo o trabalho foi feito por voluntários, a maioria, servidores do Município. Esperava-se um número menor de interessados na eleição dos conselheiros, todavia, em algumas escolas, os corredores ficaram lotados. A eleição ocorreu das 8 às 17h.
A promotora de Justiça da Infância e da Juventude, Ana Karine Leopércio, e o chefe do Cartório Eleitoral da 6ª Zona, Francisco Antônio de Lima, acompanharam todo o processo eletivo. Nenhum incidente foi registrado. Apenas alguns eleitores chegaram atrasados aos locais de votação. Francisco Antônio ficou surpreso com a expressiva participação, considerando tratar-se apenas da escolha de conselheiros. Ele avalia os números como uma prova de amadurecimento da população. Para ele, já é hora de pensar no voto facultativo para as eleições políticas. Quem votou concorda. Dezoito candidatos concorreram às cinco vagas para conselheiro e mais cinco para suplente. Segundo a presidenta do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente (Comdica), Adriana Lemos, o processo foi menos complicado em relação às disputas políticas. Cada eleitor teve o direito de votar em cinco concorrentes, identificados por números. Os votos foram computados por meio de uma planilha eletrônica.
Bem diferente das acirradas disputas de militâncias e cabos eleitorais dos partidos políticos pelos cargos nas cidades e estados, o clima era de descontração. Alguns utilizaram como estratégia as redes socais da web. Apenas o período para realização de suas campanhas foi considerado curto. Encerrado na véspera da eleição, teve início no dia 27 de maio, um dia após a divulgação da relação dos aprovados na seleção. Para concorrer, é importante conhecer as leis de proteção à criança e ao adolescente.
Eleitos
O servidor público Talvane Alves atingiu a primeira colocação, com 1.939 votos. O fisioterapeuta Ricardo Silveira, com 1.861 votos. Outro servidor do Município, Jardel de Oliveira, conquistou o terceiro lugar, com 1.751 votos. A aposentada Sônia de França, 1.707, e a professora Alcina Barbosa, com um voto a menos, 1.706, conquistou a última vaga. Talvane e Alcina exercem atualmente a função de conselheiros tutelares. Os demais colegas não puderam concorrer à reeleição. Como ocorre nas eleições para presidente, governador e prefeito, quem está no segundo mandato não pode ser eleito novamente.
Mesmo diante das dificuldades para o trabalho, um dos atrativos para a concorrência para o cargo de conselheiros é o salário, que em Quixadá, é R$ 1,2 mil.
MAIS INFORMAÇÕES
Comdica de Quixadá
(88) 3414.4665
Cartório Eleitoral da 6ª Zona
(88) 3412.0990
Alex PimentelColaborador
Quixadá Embora o voto seja obrigatório só para maiores de 18 anos, na escolha de presidentes, senadores, deputados, governadores, prefeitos e vereadores, um número considerável de eleitores de Quixadá disponibilizou seu domingo para ir às urnas. Quase seis mil, na maioria pais e mães, escolheram os novos conselheiros tutelares. A eleição especial não é novidade. É realizada pela segunda vez na cidade. Mas o número de votos surpreendeu os organizadores do pleito. Representaram 11,16% do coeficiente de eleitores do Município. Segundo o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), 53.290 eleitores estão aptos a votar em Quixadá.
O processo foi o mesmo utilizado pelo TRE nas eleições políticas. As urnas eletrônicas foram instaladas nas suas sessões, como é feito no pleito oficial. Apenas o número delas foi reduzido. Foram utilizadas 26 das 173 disponíveis. Mais sessões foram agregadas em um mesmo local, para facilitar a locomoção das equipes de entrega e coleta, dos mesários e fiscais. Todo o trabalho foi feito por voluntários, a maioria, servidores do Município. Esperava-se um número menor de interessados na eleição dos conselheiros, todavia, em algumas escolas, os corredores ficaram lotados. A eleição ocorreu das 8 às 17h.
A promotora de Justiça da Infância e da Juventude, Ana Karine Leopércio, e o chefe do Cartório Eleitoral da 6ª Zona, Francisco Antônio de Lima, acompanharam todo o processo eletivo. Nenhum incidente foi registrado. Apenas alguns eleitores chegaram atrasados aos locais de votação. Francisco Antônio ficou surpreso com a expressiva participação, considerando tratar-se apenas da escolha de conselheiros. Ele avalia os números como uma prova de amadurecimento da população. Para ele, já é hora de pensar no voto facultativo para as eleições políticas. Quem votou concorda. Dezoito candidatos concorreram às cinco vagas para conselheiro e mais cinco para suplente. Segundo a presidenta do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente (Comdica), Adriana Lemos, o processo foi menos complicado em relação às disputas políticas. Cada eleitor teve o direito de votar em cinco concorrentes, identificados por números. Os votos foram computados por meio de uma planilha eletrônica.
Bem diferente das acirradas disputas de militâncias e cabos eleitorais dos partidos políticos pelos cargos nas cidades e estados, o clima era de descontração. Alguns utilizaram como estratégia as redes socais da web. Apenas o período para realização de suas campanhas foi considerado curto. Encerrado na véspera da eleição, teve início no dia 27 de maio, um dia após a divulgação da relação dos aprovados na seleção. Para concorrer, é importante conhecer as leis de proteção à criança e ao adolescente.
Eleitos
O servidor público Talvane Alves atingiu a primeira colocação, com 1.939 votos. O fisioterapeuta Ricardo Silveira, com 1.861 votos. Outro servidor do Município, Jardel de Oliveira, conquistou o terceiro lugar, com 1.751 votos. A aposentada Sônia de França, 1.707, e a professora Alcina Barbosa, com um voto a menos, 1.706, conquistou a última vaga. Talvane e Alcina exercem atualmente a função de conselheiros tutelares. Os demais colegas não puderam concorrer à reeleição. Como ocorre nas eleições para presidente, governador e prefeito, quem está no segundo mandato não pode ser eleito novamente.
Mesmo diante das dificuldades para o trabalho, um dos atrativos para a concorrência para o cargo de conselheiros é o salário, que em Quixadá, é R$ 1,2 mil.
MAIS INFORMAÇÕES
Comdica de Quixadá
(88) 3414.4665
Cartório Eleitoral da 6ª Zona
(88) 3412.0990
Alex PimentelColaborador
FONTE: Diário do Nordeste
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