terça-feira, 22 de novembro de 2011




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O presépio vencedor foi criado por Roberto Fonseca da Costa, que usou a tipologia metal. Por dois anos, ele se dedicou à produção da peça natalina, que não pretende vender 
KIKO SILVA
As seis unidades do Ceart (quatro na Capital e duas no interior) expõem peças natalinas de hoje até o fim de dezembro.
A temporada natalina do Ceart foi aberta, na noite de ontem, em solenidade realizada na Praça Luíza Távora. Além das duas lojas do Centro de Artesanato do Ceará que funcionam na Av. Santos Dumont, 1589, as demais unidades do Ceart - na Av. Monsenhor Tabosa 777, no Dragão do Mar, no Aeroporto Pinto Martins e em Canoa Quebrada e Guaramiranga - também passam a expor, até o último dia de dezembro, os produtos natalinos confeccionados por artesãos de todo o Estado.

As atrações da noite de ontem incluíram a apresentação do Coral Infantil da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) e do músico David Valente e banda. A programação constou, ainda, da premiação dos selecionados pela 16ª Edição do Concurso de Presépio Artesanal. Coube ao titular da Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social (STDS), Evandro Leitão, abrir oficialmente a temporada.

"Este período é muito importante para os artesãos, pois eles se preparam e fabricam peças para o Natal", lembrou a coordenadora do Ceart, Amanaci Diógenes. "Cria-se uma oportunidade a mais de venda e renda para os artesãos", comentou, acrescentando que, neste ano, o Concurso de Presépio Artesanal destacou o talento masculino.

O presépio que conquistou o primeiro lugar explorou a tipologia metal e foi criado por Roberto Fonseca da Costa, natural de Boa Viagem, mas radicado em Fortaleza há anos; já o trabalho de Aparício Gonzaga Alves, de Juazeiro do Norte, feito em madeira, ficou em segundo lugar; a terceira colocação foi para Erisvaldo Teixeira Cavalcante, na tipologia cerâmica, massa, gesso e parafina.

Desta vez, o concurso do Ceart registrou mais uma etapa, com a votação popular, que escolheu o presépio de Erisvaldo Teixeira Cavalcante.

Feliz com a classificação obtida no primeiro ano que participou do concurso, Roberto Fonseca da Costa, 48 anos, confessou ter sido surpreendido com resultado. Contudo, adiantou que há cerca de dois anos vinha se dedicando à criação da peça premiada. "Usei a tipologia metal inox no anjo e na estrela, por exemplo, isso para que o presépio pudesse realmente reluzir", lembrou Roberto Fonseca, que trabalha ainda na produção de outros artesanatos sacros.

Ontem, no período da tarde, ele já havia antecipado uma decisão: a de não vender o presépio premiado. "Deu muito trabalho. Não compensa vender", ressaltou gratificado.

MOZARLY ALMEIDAREPÓRTER