quinta-feira, 11 de julho de 2013

Dilma anuncia recursos, mas é vaiada por prefeitos

Dilma anunciou mais recursos para saúde e educação, no valor de R$ 3 bilhões. Eles serão repassados em agosto deste ano e em abril de 2014.

WILSON DIAS/ABR
Prefeitos vaiaram Dilma após silêncio sobre revisão do FPM
A presidente Dilma Rousseff anunciou ontem pacote de bondades a administradores que participam da 16ª Marcha dos Prefeitos em Brasília. No entanto, apesar de ter sido aplaudida de pé em sua entrada e no início de sua fala pelos presentes na plateia, foi vaiada sob pedidos dos prefeitos de revisão do Fundo de Participação dos Municípios, não mencionada em seu discurso.

Depois, quando a presidente já havia saído do palco onde falou à plateia, os presentes foram repreendidos pelo presidente da Confederação Nacional de Municípios, Paulo Ziulkoski, que organiza o evento. “Mas parece que somos uma manada irracional”, discursou Ziulkoski. “Para que vaiar? O que se ganha com isso? Eu sou o maior bronco do governo, vocês sabem como é que é”, desabafou.

Dilma anunciou durante o evento mais recursos para saúde e educação, no valor de R$ 3 bilhões. Eles serão repassados em duas parcelas: uma em agosto deste ano e a segunda em abril de 2014. Também anunciou ampliação da verba do Programa de Atenção Básica, em R$ 600 milhões ao ano. Depois, disse que vai mandar R$ 4 mil ao mês para equipes de saúde --um total de R$ 3 bilhões. Outros R$ 5,5 bilhões serão para custeio de estrutura do SUS (Sistema Único de Saúde). E mais R$ 3,2 bilhões irão para duas mil creches.

A presidente anunciou ainda que, a partir de agora, todos os municípios abaixo de 50 mil habitantes podem acessar o programa Minha Casa Minha Vida. “Nós não vamos mais deixar que haja seleção. Todos os municípios podem executar o programa Minha Casa Minha Vida”, disse a presidente. “Vocês são prefeitos como eu sou presidenta. Vocês sabem que não tem milagre. Quem falar que tem milagre na gestão pública sabe que não é verdade. Agora, nós precisamos fazer um esforço muito grande para atender aquilo que é emergencial”, disse Dilma. (da Folhapress)



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